Descentralização urbana: o caminho para o desenvolvimento equilibrado das cidades

Modelo de planejamento urbano que propõe novas centralidades ajuda a reduzir deslocamentos, melhorar a qualidade de vida e impulsionar o crescimento econômico de diferentes regiões.

O tempo perdido nos congestionamentos é um dos maiores desafios das grandes cidades. Em muitas metrópoles, até mesmo deslocamentos curtos se tornam longos e desgastantes. Uma das soluções para enfrentar esse problema e promover qualidade de vida é a descentralização urbana, conceito que busca distribuir de forma mais equilibrada as atividades econômicas e sociais por diferentes regiões da cidade.

“A descentralização urbana se tornou ainda mais evidente com a pandemia e a ascensão do trabalho remoto. Ao estimular a criação de áreas com infraestrutura completa e oferta diversificada de serviços, conseguimos incentivar que as pessoas realizem suas atividades no próprio entorno, reduzindo a necessidade de grandes deslocamentos”, explica Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems.

Durante a pandemia, a lógica tradicional dos polos de moradia, trabalho e educação foi desafiada. Ficou claro que dependemos de um modelo urbano mais inclusivo e funcional. Ao promover a descentralização por meio da criação de novas centralidades, bairros autônomos e integrados, torna-se possível aproximar trabalho, moradia e lazer, gerando uma ocupação urbana mais equilibrada, conectada e permeada por diversidade social e econômica.

Essa mudança estrutural exige planejamento. O investimento em novos empreendimentos, ou mesmo a requalificação dos já existentes, precisa estar baseado em estudos profundos sobre o impacto da descentralização, considerando as demandas reais da população, os padrões de mobilidade urbana e as novas vocações econômicas das regiões.

A Urban Systems defende a descentralização como uma necessidade estratégica para o futuro das cidades. Ela pode ser orientada pela expansão de redes de transporte público ou induzida por âncoras de desenvolvimento, como equipamentos públicos, centros de educação, saúde e polos comerciais, garantindo assim um crescimento mais equilibrado e sustentável.

A descentralização também impulsiona uma nova dinâmica econômica: ao criar centralidades com oferta de comércio, serviços públicos, lazer, saúde e educação, há uma redistribuição das funções urbanas. Isso estimula tanto o setor público quanto o privado a investir em regiões antes secundárias.

Para alcançar esse modelo, é fundamental entender os eixos de desenvolvimento atuais e futuros da cidade, as novas vocações econômicas e além disso, é preciso identificar oportunidades para atrair novos negócios que ancorem o desenvolvimento dessas centralidades emergentes.

“O papel da Urban Systems é justamente fornecer inteligência de mercado para orientar decisões mais assertivas. Atuamos tanto junto ao poder público, apoiando na criação de novas centralidades, quanto com o setor privado, ajudando a identificar a melhor vocação de uso para um imóvel com base em estudos de mercado”, ressalta Thomaz Assumpção.

A descentralização é uma ferramenta de inclusão e desenvolvimento. “Não se trata de separar classes sociais, mas de levar qualidade de vida, emprego, infraestrutura e oportunidades em regiões menos desenvolvidas. Com isso, promovemos o crescimento econômico, reduzimos desigualdades e construímos cidades mais humanas”, conclui o CEO da Urban Systems.

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Conteúdo elaborado pela redação Urban Systems.

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