Encontros Enredes CTE discutem soluções de tecnologia e sustentabilidade no setor da construção
A Urban Systems participou de oito reuniões realizadas entre março e outubro de 2022 sobre Smart Cities e Comunidades Sustentáveis
O Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), por meio da sua unidade de negócios Enredes, realizou, entre março e outubro desse ano, diversos encontros com o objetivo de debater soluções inovadoras e sustentáveis para a transformação do setor da construção brasileira. As reuniões foram comandadas pelas Comunidades Técnicas, formadas por grupos exclusivos de profissionais das empresas da RCDI+S (Rede Construção Digital, Industrializada e Sustentável) contando com os principais agentes da cadeia produtiva do setor de construção, com foco na inovação, transformação digital, industrialização e sustentabilidade.
Cerca de 110 empresas fazem parte da RCDI+S, entre elas a Urban Systems, que faz parte da Comunidade Técnica ‘Smart Cities e Comunidades Sustentáveis’. Paulo Takito, diretor da Urban Systems, juntamente com Myriam Tschiptschin, Gerente da Unidade de Smart Cities no CTE; Ana Rollim – Gerente de Produto e Experiência do Cliente na Artesano Urbanismo e Cristina Penna – Sócia-fundadora na DataLand, mediaram as discussões em oito encontros realizados mensalmente, a partir de março de 2022.
Durante as reuniões, profissionais compartilharam técnicas, experiências e abriram a possibilidade de contato com outros players do setor de construção. Além disso, a proposta do evento não é apenas conectar os gestores, mas também envolver a equipe de trabalho e de analistas, possibilitando que todo o aprendizado seja internalizado nas empresas, promovendo um ambiente de discussão e inovação permanente.
Dificuldades e oportunidades
Um dos pontos de destaque das reuniões é a possibilidade de buscar soluções criativas e viáveis para projetos imobiliários, transformando condições que, a princípio, podem ser vistas como dificuldades. Fatores como a condição física e topográfica de um terreno, bem como a questão ambiental, se forem trabalhados com o parceiro certo podem agregar valor.
Podemos citar como exemplo, um terreno que possua uma Área de Proteção Permanente (APP) vista, normalmente, como uma área que não pode ser desenvolvida. No entanto, existem maneiras de integrar essa área ao projeto ou ao modelo de negócio agregando valor e mantendo as características de preservação.
Outro ponto importante presente nas discussões é a importância da personalização dos projetos, algo que temos reiterado constantemente em textos aqui no blog. Os estudos de inteligência de mercado precisam buscar cada vez mais respostas fora do padrão ou do lugar comum. Cada projeto tem a sua peculiaridade e sua dificuldade, por isso é muito importante ampliar o olhar, buscar criatividade e foco na identificação do potencial de um negócio.
Ceagesp
Além das contribuições das empresas participantes para as áreas de infraestrutura, meio ambiente, mobilidade e tecnologia, os profissionais usaram como plano de fundo para os debates, em vez de um terreno hipotético, a área de mais de 600 mil metros quadrados que abriga a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), empresa estatal de propriedade do governo federal, localizada na Vila Leopoldina, na Zona Oeste da capital.
Durante as reuniões, os participantes estudaram e elaboraram possíveis soluções para o espaço da Ceagesp, que está em uma região de alta valorização imobiliária da capital. Nos últimos anos, uma provável mudança de local tem sido bastante debatida entre gestores públicos, privados e sociedade civil, por isso os encontros levantaram diversas possibilidades que, mesmo sendo hipotéticas no momento, deverão ser aprofundadas e implementadas, segundo os participantes.
Conteúdo elaborado por Paulo Takito, sócio-diretor da Urban Systems.
Sergio da Silveira
Edificação e Sustentabilidade caminham juntas?
Cada vez mais, os clientes exigem a sustentabilidade nos empreendimentos imobiliários que as construtoras e incorpordoras lhes oferecem.
No futuro próximo ao oferecerem um empreendimento imobiliário deverá constar certificações ambientais que respeitem a sustentabilidade.
Pouco é observado e fiscalizado pelo Poder Público, quando o crime ambiental é cometido pelo degradador e esse crime não prescreve. Ao transferir ao comprador por apenas ato de transmissão, o comprador passa a figurar como degradador do meio ambiente.
Entende-se que projeto deve ter como “plus” a sustentabilidade como responsabilidade social que gera investimento ao meio Ambiente