Planejamento Urbano, Eleições e destaques no mercado! 2022 vem aí
Retomando de onde paramos, vamos entender um pouco mais do que ocorreu em 2021 e o legado de inovação que deixamos para o ano de 2022.
Nesta semana, trazemos conteúdos com as perspectivas para o próximo ano. Em nosso primeiro texto (acesse aqui), alguns de nossos especialistas trouxeram perspectivas e o panorama de alguns setores, como: mercado imobiliário, privatizações e patrimônio. Vamos agora continuar nossa análise sobre as perspectivas de 2022.
Qualidade nos editais
André Cruz, sócio diretor de planejamento urbano da Urban Systems, lembrou que, em 2020, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciaram, no mês de outubro, uma iniciativa conjunta para melhorar a mobilidade nas cidades brasileiras. O projeto está sendo implantado primeiro em Teresina (PI), com base em estratégias de Desenvolvimento Orientado ao Transporte (DOT), em três regiões da capital piauiense, selecionadas pela conexão com corredores de transporte público. Natal (RN), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF) serão as próximas cidades a integrarem a iniciativa.
A Urban Systems e a Mcrit – empresa especializada em projetos de mobilidade sediada em Barcelona, na Espanha, foram contratadas pelo BID para a realização do estudo que selecionou as áreas que integrarão o projeto-piloto (Zonas Norte, Leste e Sul). A Prefeitura de Teresina e o Governo do Piauí também colaboraram com o estudo. “Em 2021, percebemos uma evolução na qualidade do produto, nos estudos de Desenvolvimento Orientado ao Transporte (DOT), Land Value Capture (LVC), por exemplo. Esses estudos têm sido cada vez mais estruturados e entendidos sob as óticas da prefeitura, governos estaduais, federais e bancos de fomento. Cada vez mais estamos materializando produtos refinados de acordo com a evolução e entendimento das próprias dinâmicas governamentais”, explicou.
Segundo Cruz, existe uma perspectiva, demanda e, mais que isso, uma necessidade muito grande de continuidade desse processo. “Por exemplo, o Norte e Nordeste estão ainda deficitários no saneamento básico, linhas de trem, transporte público, além das possibilidades de PPPs com foco no ecoturismo e parques. Acredito que a mudança de governo é uma oportunidade de se avaliar a continuidade e o aumento desse trabalho”.
“A crise de arrecadação de 2020 fez com que o governo aumentasse os processos de concessões. Atualmente vemos com bons olhos o interesse de grandes empresas na 7ª rodada dos aeroportos. O mercado privado está com um bom apetite para isso. Além do movimento muito grande na infraestrutura e saneamento e um mercado imenso a ser estudado e aprimorado, o que deve continuar em 2022”, explicou.
O ano de 2022 marcará o fim de um longo e bem-sucedido plano de concessões de aeroportos até então geridos pela Infraero. Até aqui, já foram seis rodadas e um total de 44 aeroportos transferidos à iniciativa privada sob compromisso de investimentos de aproximadamente R$ 20 bilhões. A sétima e última rodada de concessões de aeroportos federais para a iniciativa privada, programada para ocorrer no primeiro semestre de 2022, promete trazer muitos interessados e grande disputa segundo Cruz. O leilão deve contar com 16 aeroportos e prevê mais R$ 8,8 bilhões em investimentos na melhoria da infraestrutura desses terminais onde estão inclusos Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).
Eleições 2022
Apesar das perspectivas positivas apresentadas até aqui, o ano de 2022 traz um cenário de incertezas: as eleições 2022. Isso porque muitos mercados, inclusive o setor financeiro mantém-se incerto em relação ao possível cenário das eleições 2022, que irá determinar os novos governadores dos estados brasileiros, o presidente do país, senadores e deputados federais. Com isso, teremos as definições quanto as novas políticas nacionais, que impactam principalmente mercado, câmbio e foco de investimentos.
O calendário eleitoral brasileiro é longo, e dessa forma, teremos desdobramentos das eleições desde o início do ano, com registros de partidos, definições de candidatos, renúncia de cargos vigentes, início da veiculação de campanha, debates e as eleições, em primeiro turno em 2 de outubro e num possível segundo turno, em 30 de outubro.
Willian Rigon, sócio diretor Comercial e Marketing na Urban Systems comenta: “informação e especulação andarão lado a lado em 2022 no que tange as possibilidades do cenário político do país, mas a economia não pode parar, assim, cabe aos investidores traçarem seus planos em diferentes cenários, considerando os desdobramentos possíveis dessa eleição”. A Urban Systems em seus estudos de inteligência de mercado traça cenários de agressivos a conservadores, considerando os possíveis impactos externos aos projetos estudados.
“Enquanto atravessaremos incertezas na escala estadual, a esfera municipal deve aproveitar a oportunidade para continuar seu planejamento para o desenvolvimento de cidades melhores. Nossas cidades ainda não são inteligentes, eficientes, sustentáveis e devem estar atentas a todas as discussões a esse respeito, pois cada vez mais a população e empresários demandam mais qualidade para nossos espaços urbanos”, comenta Rigon. “Temas como smart cities, ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e ESG (em inglês Environmental, Social and Governance, ou Ambiental, Social e Governança) estarão no foco das discussões das cidades, e é passado o momento de planejar e começarmos a transformar nossas cidades.”
DeallWall
A Urban Systems tem a inovação em seu DNA e, no ano de 2021 não foi diferente com o desenvolvimento de diversos projetos e parcerias inéditas. Foi assim que nasceu a startup DeallWall, lançada em novembro de 2021, com o objetivo de democratizar os investimentos imobiliários atuando como intermediária entre as incorporadoras e investidores, permitindo que qualquer investidor possa acessar uma das fases mais rentáveis do empreendimento, que é o período pré-lançamento, normalmente restrito a fundos de investimento ou grandes investidores.
Saulo Nunes, ex-Gafisa e ex-OR Empreendimentos Imobiliários, com mais de 30 anos de experiência como executivo de construção e incorporação, foi o idealizador da startup. Além de Nunes, participam da startup Henrique Oliveira, cofundador e executivo com larga experiência no setor imobiliário, os advogados especializados no segmento imobiliário Camilo Chodraui e Rodrigo Tambuque. A DeallWall também será responsável pela validação das viabilidades de mercado, por meio da Urban Systems.
“A DeallWall é uma startup em que a Urban Systems entrou como sócia, para completar a configuração focada em três pilares, a democratização do acesso do mercado a estruturas de funding, a assessoria jurídica e a viabilidade mercadológica. A Urban Systems ingressa nesse conjunto com o papel de trazer consistência mercadológica para que sejam quantificados os riscos de um projeto para que a tomada de decisão não seja baseada apenas no feeling do investidor”, explicou Assumpção.
Cases pioneiros
Desde a sua fundação, a Urban Systems mantém o tripé da sustentabilidade (econômica, social e ambiental) em todos os empreendimentos analisados e desenvolvidos, seguindo, o convívio entre as gerações e as últimas tendências do mercado. Quando as tendências viram realidade, a empresa já está preparada e buscando novas metodologias de estudo, aplicação e detém os instrumentos necessários para adotar um planejamento eficaz que permita que o investidor tenha menos riscos em momentos de crise. Não faltam exemplos de empreendimentos e cases inovadores desenvolvidos pela Urban Systems no último ano
Um desses exemplos é o Parque Tecnológico do Distrito Federal – Biotic, que começou a ser concebido em 1991, mas foi a partir do ano 2000 que começou a buscar outros usos e formatos. Em dezembro de 2002 foi aprovada a Lei Complementar Distrital 697 que permitiu a criação do Parque. O local escolhido é terreno de 1 milhão de metros quadrados, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília.
Com foco na inovação em Biotecnologia e Tecnologia da Informação e Comunicação, o BioTIC será o principal polo de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do Distrito Federal. O projeto viabilizará a instalação de diversas empresas, além de instituições de pesquisa e centros de inovação. Para essa finalidade, estão disponíveis 95,9 hectares de propriedade da Terracap, com possibilidade de expansão. Para auxiliar na captação de recursos demonstrando a viabilidade de usos do local e a projeção de demanda a Urban Systems desenvolveu os estudos necessários.
Outro empreendimento pioneiro no Brasil, que agora é referência, é a Praia da Grama. Dos sócios Oscar Segall, Caio Segall, João Amorim e Raul Amorim, a praia artificial está instalada no condomínio Fazenda da Grama, em Itupeva, interior de SP, e foi entregue aos moradores em julho de 2021. Com investimento de R$ 160 milhões, a praia artificial ocupa uma área de 100 mil m2 entre piscina e orla.
Para que esse sonho fosse viabilizado, a Urban Systems realizou o estudo de dimensionamento de demanda que surpreendeu os empreendedores. Além da grande demanda, o equipamento de lazer foi um grande instrumento de valorização o m² do condomínio.
Outro exemplo muito importante é a Cidade Center Norte, em São Paulo capital. O grupo Baumgart detentor da Vedacit, Expo Center Norte, dos shoppings Center Norte e Lar Center inicia, em 2022, um grande e moderno projeto imobiliário e responsável pela criação de uma importante nova centralidade na Zona Norte de São Paulo (SP). Em uma área contínua de 600 mil metros quadrados, existe um grande potencial construtivo a ser desenvolvido com prédios comerciais e residenciais, arena para shows e eventos esportivos, lojas, restaurantes, além de um polo de saúde e educação, que pode reunir pelo menos uma universidade, e uma área para consultórios e um hospital. Além disso, o grupo também irá ampliar o Shopping Center Norte e a Expo Center Norte.
Atualmente o projeto está na fase de pesquisas de mercado e adequação, com novos conceitos e demandas, mudando a tipologia dos produtos imobiliários, tanto residenciais quanto comerciais. Esse estudo está sendo conduzido pela Urban Systems que está avaliando as alterações no cenário macroeconômico, político e em relação ao comportamento de consumo (imobiliário ou não) das pessoas, gerados principalmente pela questão pandêmica. A Urban Systems vem trabalhando com grupo desde 2015, com estudos de demanda, viabilidade, potencial de mercado, de expansão e desenvolvimento imobiliário desenvolvidos nos anos de 2015, 2016, 2018 e, agora, em 2021.
O ano de 2022 está muito próximo. Você já definiu o caminho de seus investimentos? Entre certezas e incertezas, uma questão é definitiva: mitigar riscos de investimentos é decisivo para a tomada de decisões e atrair investidores para seu negócio. Conte com a Urban Systems, para no próximo ano, transformar conhecimentos em resultados!
Conheça os Cases:
Conteúdo elaborado pela redação Urban Systems