Balneário Camboriú (SC) é referência em desenvolvimento de alto padrão

O mercado imobiliário de alto e altíssimo padrão cresceu durante a pandemia e a cidade catarinense se destaca pelo planejamento e novos lançamentos verticais mesmo com a escassez de áreas disponíveis

Balneário Camboriú é um destino turístico muito procurado tanto por visitantes brasileiros como do resto do mundo. Conforme apontam os dados do Ministério do Turismo, em 2019 a cidade recebeu respectivamente 1.640.662 e 186.983 visitantes domésticos e internacionais. Tal fator reforça a forte vocação sob a perspectiva do turismo, uma vez que a cidade conta com diversas opções de lazer que atendem ao público que busca contato com a natureza, ecoturismo, eventos, negócios, aventura e, obviamente, praia.

Foi também a beleza paisagística singular da região um fomentador do desenvolvimento imobiliário regional. Apesar da sua emancipação recente, realizada apenas em 1964, a cidade já passou por um intenso processo de verticalização ainda na década de 1970 conforme relatou o pesquisador Marcus Polette ao portal de notícias G1 *. Corroborando com essa informação, os dados do Censo 2010 (IBGE) reforçam que à época o município já apresentava 38,6% dos domicílios verticalizados – valor acima da média da Microrregião de Itajaí, que detém média de 26,1%.

Ainda de acordo com os dados do Censo, a cidade, conta com renda média domiciliar de R$ 8.380, 25% superior à média da sua Microrregião como um todo. Tal aspecto por si só é representativo, no entanto, deve-se ter em mente que uma vez apresentando 50,5% dos domicílios classificados como veraneio, a cidade também apresenta um grande contingente de população flutuante com perfis de renda heterogêneos.

Alto padrão e exclusividade

Balneário Camboriú paulatinamente tornou-se um destino de alto padrão e, por conseguinte, os produtos imobiliários lançados na região encontram-se em sinergia com as exigências desse público target. A exemplo disso podemos elencar o fato de os apartamentos em lançamento no mercado local apresentarem 169 m² de área privativa média a um custo médio de R$ 19.904/m². Ao se considerar estritamente as unidades de negócio destinado ao público de alto padrão, a média salta para 202 m² de área privativa e R$ 26.682/m².

As plantas destes imóveis são cuidadosamente delineadas para reforçar essa narrativa de exclusividade o que caracteriza a demanda desse público-alvo. À luz disso, na orla marítima – região onde se concentram os empreendimentos com maior valor de metro quadrado – predominam apartamentos de 4 dormitórios e com no máximo 2 apartamentos por andar, além de contarem com equipamentos de lazer com vista panorâmica da região.

A cidade também tem entrado em voga recentemente na grande mídia em virtude da obra do alargamento da faixa de areia. Mais do que uma grandiosa obra de infraestrutura, o projeto, inaugurado antes da alta temporada de 2021/2022, também traz um impacto significativo no mercado imobiliário. A megaobra, que custou R$ 66,8 milhões de acordo com os dados do G1, se mostra não só como uma solução para o antigo problema de sombreamento na faixa de areia, mas sobretudo como mais um fator de valorização desses imóveis.

Em virtude da escassez de solo urbano para desenvolvimento imobiliário, as edificações atingem elevados patamares e em decorrência desse contexto urbano singular a cidade representa uma referência arquitetônica – com seus arranha-céus alinhados paralelos à orla marítima –, que permeia o imaginário do brasileiro. É também pela limitada quantidade de terrenos disponíveis que as cidades adjacentes, sobretudo Itapema, têm apresentado um expressivo incremento de lançamentos imobiliários.

Se posicionar assertivamente no mercado requer conhecimento, planejamento e estudos que tragam destaque para as especificidades de cada região e qual produto imobiliário se encaixa em todos o contexto. A Urban Systems possui mais de 22 anos de experiência em diversos mercados, com destaque para o seguimento residencial, transformando conhecimento em resultados ao seu negócio.

Conteúdo elaborado por Maria Caroline Cada Cardoso, Analista em Inteligência de Mercado e Planejamento Urbano da Urban Systems.

*Fontes:

Ministério do Turismo

G1

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